Então o alarme do
carro não funciona direito, não é? Ah, já desistiu de ir àquele
fast food pois os redondamente obesos funcionários são incapazes de
fazer um trabalho decente? Em ambos os casos, você não está sozinho.
Provavelmente, na cabeça de um monte de pessoas já caiu a ficha de
que a incompetência daqui praticamente anula a qualidade que poderia
vir de fora.
Com raras exceções, a qualidade dos
serviços prestados pelas concessionárias de carros importados e o
atendimento nas cadeias de restaurante fast food são bons exemplos
de como o que vem de fora é prejudicado de diversas formas devido à
péssima prestação de serviços que é feita no país.
É comum ouvir dizer
que os carros japoneses são muito bons. Já os alemães são os mais
potentes. Ou os suecos são os mais seguros. Os ingleses são os mais
robustos e clássicos, até do cinema. Os coreanos inovam na
variedade e mantém a qualidade e o preço a níveis acessíveis.
Apenas dos automóveis franceses é que não se ouve falar nada
mesmo. Outros países é melhor nem comentar.
Em se tratando de
qualidade, é indiscutível que alguns países brindam o mundo com
verdadeiras joias. Ao contrário delas, entretanto, tais veículos
primam pela praticidade e a utilidade que demonstram no dia a dia.
Seu valor fica confirmado pela durabilidade e mesmo o estilo que não
se defasam facilmente.
Quanto ao fast food,
não se pode negar que o sabor é especial. Que há cores e ambientes
que agradam a todos, principalmente às crianças. O problema, ainda
que menor que o valor nutritivo questionável, sempre é conseguir
ser atendido com qualidade. Por que será?
De início, o fast
food não seria um local recomendável a ninguém. No futuro, caso
haja um pouco mais de consciência, os pais poderão até ser
repreendidos pelos filhos, já obesos e sem saúde devido a esse mal
hábito. O preço da mão de obra força os salários para baixo e as
contratações são as piores possíveis. Não se pode fazer uma
seleção melhor pois não há gente qualificada disposta a trabalhar
nesses lugares pelos valores que são pagos. As políticas de pessoal
são apenas paliativas e feitas para agrilhoar os melhores
funcionários às empresas.
Nos carros há a
qualidade baixa dos serviços acessórios que vai prejudicar os
resultados finais. Toda a terceirização de serviços é feita aos
menores custos possíveis. Um alarme a ser instalado em um carro
importado deve ser o mais barato possível. O instalador deve receber
o mínimo pelo máximo de horas trabalhadas.
Em todos esses
lugares ainda se pode contar com os “esquemas” que fazem parte do
dia a dia do brasileiro. No que se refere aos carros podem ser
citados os equipamentos complementares vendidos a preços
exorbitantes. O combustível de péssima qualidade que é
disponibilizado e ao qual os carros devem ser adaptados como for
possível. No fast food a fritadeira de batatas frita carne para
variar o cardápio hipercalórico dos empregados. A bandeja é mal e
mal limpa com um guardanapo pelo caixa que vai servir a comida. As
filas de carros e de pessoas são intermináveis e a cretinice
campeia quando os funcionários, péssimos são admoestados por esse
e aquele vício do produto e do serviço.
O caldeirão de
maldades dos empresários é infalível. O próprio sistema faz com
que sejam obrigados a agirem das piores maneiras possíveis. Os altos
custos de manutenção, os encargos sobre a mão de obra e outras
despesas que são muito maiores proporcionalmente que em outros
países. Tanta incompetência acaba desembocando no desastre da
qualidade. Em geral, os prejudicados são os serviços e não os
produtos. Mas...
O resultado final não
poderia ser outro em ambos os casos citados: Clientes mal atendidos e
insatisfeitos. Os carros perdem bastante da qualidade devido às
“peripécias” dos vendedores e seus chefes. O fast food segue a
sua sina de matar aos poucos os incautos. A cerejinha no bolo da
sordidez é a total falta de preocupação com os resultados. More-se
ao lado de um rebuliço desses e comprove os vários “buzinaços”
devido ao péssimo atendimento e a respectiva demora.
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